O fato foi descoberto a cerca de 15 dias, quando a criança foi levada
para atendimento médico em uma unidade de saúde de Cafelândia, a criança com 11
anos está gravida de 8 meses ou 31 semanas, e segundo os médicos a gestação
está normal.
Segundo as informações do boletim de ocorrência a menina teria um
suposto “namorado” de 14 anos, que chegou a morar na casa com a família,
segundo a mãe “era melhor deixar namorar em casa do que na rua”, com a
descoberta da gravidez começou as buscas para saber quem era o pai, a princípio
o “namorado”, poucos dias depois a menina deixou uma mensagem no celular da mãe
onde dizia que o padrasto, que mora com a mãe a 4 anos, também teria abusado
dela, a mãe então o chamou e falou que se ele tinha feito isso seria descoberto
com o exame de DNA, e que ele assumisse a sua responsabilidade, diante das
acusações ele foi para a casa do pai dele, (local não identificado no B.O.), e
depois disso não conseguiram mais saber do seu paradeiro.
Segundo orientação do ministério público, os nomes não podem ser
divulgados por estarem em investigação e segredo de justiça.
As investigações estão em andamento e o que poderá esclarecer os fatos,
se o exame de DNA, não confirmar o padrasto como pai da criança tudo indica que
o menor de 14 anos será o pai, mas ai seguem as buscas para materializar as
provas contra o abuso de vulnerável patriciado pelo padrasto, já que um exame
de conjunção carnal não é suficiente, pois a criança está gravida e pode ter
sido abusada por duas pessoas, uma já assumiu que teve relações com a criança
(o menor).
O MP ainda ressaltou que é fundamental que todos fiquem atentos a casos
como este, pois em muitos não há uma gravidez para expor toda a situação, a
criança por sua natureza não sabe o que faz e os adultos pelos ensinamentos e
orientações devem evitar, prevenir e denunciar fatos semelhantes, que podem ser
denunciados através do DISQUE 100 , ou procurar o conselho tutelar, policias
Civil e Militar.